terça-feira, 15 de março de 2016

Super alimentos para potencializar seu corpo e deixar sua saúde tinindo


São considerados como ’superalimentos’ aqueles que contêm uma grande quantidade de nutrientes que, além de proporcionarem ao organismo vitaminas e minerais necessários, trazem benefícios adicionais à saúde.

Esses alimentos têm grande quantidade de fibras, minerais, proteínas e vitaminas; são uma fonte primária de antioxidantes, ajudam a prevenir doenças cardiovasculares e, o melhor de tudo, são deliciosos e fáceis de preparar e de incluir na sua dieta



A manteiga Ghee pode se de leite de vaca ou de búfala


Quando o assunto é alimentação saudável, todo mundo procura novidades. Embora não sejam exatamente novos, muitos desses alimentos ganham fama graças à propaganda de boca em boca e por chamarem a atenção dos famosos. Alguns, de tão poderosos, foram elevados à categoria de superalimentos. Fontes de energia, proteínas, micronutrientes e vitaminas, possuem pouquíssima gordura e tem o potencial de melhorar sua qualidade de vida. Mas atenção: sozinho, nenhum alimento faz milagre. "As pessoas se apoiam nessas novidades e se esquecem do conjunto", diz o nutricionista Tiago Marucci. 
É uma manteiga feita a partir da própria manteiga comum (pode se de leite de vaca ou de búfala), a diferença é que a manteiga Ghee é clarificada. E o processo de clarificação (que pode ser feito em casa mesmo), reduz os níveis de toxinas, de lactose e de sal, comparada com a manteiga original. Os benefícios, segundo a nutricional coach e nutricionista molecular Flávia Cesar, são muitos. É um alimento mais livre de impurezas. Fonte de vitamina A, possui maior resistência ao calor. Na filosofia oriental, diz-se que combate o fogo do estômago e fortalece o sistema imunológico. "Na Ayurveda, o ghee é considerado alimento rejuvenescedor, regenerador e tonificante, que aumenta a força e a expectativa de vida", diz Flávia. A manteiga ghee deve ser acondicionada em um vidro, o que garante maior durabilidade, e pode ser guardada na geladeira ou mesmo em temperatura ambiente.

Um grão originário do eslavo keif, que significa "bem-estar" ou "bem-viver". Os grãos são constituídos de uma microbiota variada e têm sido utilizados há milênios na produção de um fermentado à base de leite de diversos animais em diferentes países. Fermentada, de acordo com Jocelem Salgado, professora de nutrição da USP, é considerada uma mistura probiótica. Tem benefícios similares ao do iogurte, como a capacidade de reduzir o colesterol e aumentar a imunidade. Frequentemente associado à longevidade, é considerado terapêutico. "No Brasil, é utilizado como um produto da medicina popular", diz a pesquisadora. Pode ser cultivado em açúcar mascavo, leite ou suco de frutas, sendo sua coloração dependente do substrato para consumo (amarelo claro, ocre, pardo ou púrpurea).

CALDO DE OSSOS
Ele está sendo considerado o novo suco verde nos Estados Unidos. "O supercaldo é um alimento incrivelmente saudável, riquíssimo em nutrientes que todos nós deveríamos consumir sempre para ter a melhor saúde possível. Ele também é um alimento muito utilizado para auxiliar no processo de queimar gordura", explica a nutricionista e personal diet Ana Carolina Giorni. 
Esse caldo você pode encontrar na cozinha de qualquer restaurante cinco estrelas do mundo. É conhecido mundialmente com os nomes 'bone broth', 'stock' ou 'buillon'. Não só pelo sabor sem igual, mas também por ser um coringa culinário, pois pode ser utilizado como base de uma série de pratos. 
É feito a partir do cozimento de ossos de animais saudáveis/orgânicos: gado, frango ou peixes, mais vegetais, ervas e temperos. "Esse caldo é uma infusão muito rica em minerais, uma fonte superior de cálcio, fósforo e magnésio. Os nutrientes presentes nesse caldo podem ajudar a remineralizar os dentes e ossos, turbinar o sistema imunológico, a digestão, a pele, os cabelos e as unhas por causa da alta quantidade de minerais e colágeno", explica Ana Carolina. 
Além disso, ele faz bem para o sistema digestivo, nervoso, para cicatrização de feridas, melhora dos tecidos conectivos (ligamentos, juntas, em volta dos órgãos, etc) e digestivos (intestinos, estômago e funcionamento
do fígado).

JUÇAÍ
É a polpa do fruto extraída da palmeira juçara (a mesma do palmito). Não é o palmito e sim a extração do fruto. É muito parecida com o açaí, daí o nome juçaí. "É muito rica em nutrientes, sendo ótima fonte de ferro, bom para a anemia ferropriva, potássio, que previne cãibra, em anticianina, um potente antioxidante presente nas frutas e alimentos de cor roxa, importante na prevenção de doenças cardiovasculares e do câncer e no combate aos radicais livres, que provocam doença e envelhecimento acelerado", explica a nutricionista molecular Flávia Cesar. 
Cada 100 gramas de juçaí fornecem 290 mg de antocianina. "É também rico em zinco, cobre e manganês, antioxidantes de ação antiaging (anti-idade) que combate o envelhecimento precoce e promove a saúde, também rico em cálcio, magnésio, fósforo, todos fundamentais no fortalecimento ósseo e na prevenção de osteoporose", complementa. 
Quer mais motivos para consumir a novidade? É fonte de gorduras saudáveis. Mas use com moderação. Embora as gorduras sejam saudáveis, compostas por ácidos graxos insaturados, é muito calórico e deve ser usado com moderação e cuidado nas dietas de emagrecimento. É considerado um alimento energético, assim como o açaí, e interessante como repositor energético/calórico para atletas e esportistas de alta intensidade. 

ÓLEO DE KRILL
O krill é um tipo de crustáceo parecido com o camarão. Usado a granel como óleo prensado a frio ou na foma mais encontrada, como suplemento em cápsulas, "o krill é fonte de ômega 3 de cadeia longa, como o EPA e o DHA semelhante ao óleo de peixe", diz a nutricionista molecular Flávia Cesar. Os benefícios são muitos: auxilia no controle do colesterol, na redução dos níveis de LDL (colesterol ruim), auxilia no controle do triglicérides e na prevenção de doenças cardiovasculares. 

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Por ser rico em astaxantina, auxilia na prevenção de doenças inflamatórias e degenerativas como artrite, artrose, mal de Alzheimer e esclerose múltipla. Comparado ao óleo de peixe, possui um elevado teor em antioxidantes e fosfolípidos, o que gera melhor biodisponibilidade, ou seja, tem uma absorção maior comparada ao óleo de peixe. t  Quando já no sangue, é mais facilmente transportado para as membranas celulares e neurônios (células nervosas), daí vem a importância nas doenças inflamatórias e neurodegenerativas. É fonte de carotenos e astaxantina, antioxidantes importantes para a visão, retina e cristalino do olho. 
"Estudos apontam que, após 30 dias de uso, houve redução em 30% dos níveis de proteína C-reactiva, dor e rigidez articular, relacionadas a processo inflamatório", explica Flávia, que sugere que, para uso em cápsulas, as doses indicadas vão de 500 mg a 3 gramas, conforme orientação médica. Não deve ser consumido por quem tem alergia a frutos do mar e crustáceos.


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