Você olha ou ignora seu "produto"? Gente, a observação de seus dejetos é de extrema importância. Muito pode se descobrir da observação cuidadosa do seu 💩. Você não vai querer ficar olhando (ou sentindo o cheiro) de outras pessoas, mas esse cuidado com VOCÊ mesmo é necessário.

Além dos aspecto normais, como consistência e forma, duas ocorrências devem sobressair aos seus olhos: a presença de muco e a presença de sangue.
Muco: relativamente frequente, pode não querer dizer nada patológico, entretanto se a frequência é alterada e aumentada, sua presença mostra uma tentativa dos intestinos se "livrarem" de um fator irritativo: pode ser uma alergia alimentar, uma disbiose (fator principal) ou um pólipo. A presença esporádica, pode acontecer sem que haja maior alarde. Por isso é importante a observação DIÁRIA 👀

Sangue: isso assusta as pessoas as pessoas porque logo se pensa em tumor. 
Mas essa não é a causa mais frequente de sangramento intestinal. As causas mais frequentes de sangramento vivo nas fezes são: hemorróidas, fissura anal e doença diverticular. E não devem causar desespero em um primeiro momento, desde que o volume de sangue não seja grande. Mas é preciso fazer o diagnóstico diferencial da causa.

Dica importante: nem sempre o sangramento intestinal aparece como sangue vermelho nas fezes. Se o sangramento ocorreu mais próximo do estômago, as bactérias intestinais digerem o sangue ocasionando uma coloração e consistência próxima do piche, ao que damos o nome de "melena". De odor muito forte, é sinal de alerta para úlceras, varizes do trato digestivo e tumores. Outra dica: Quanto mais vivo o sangue, mais próximo do ânus ocorreu o sangramento, porque não houve tempo de digestão da hemoglobina.

Procurem um gastro de sua confiança ao observarem essas alterações. Seja responsável por sua própria saúde. Ajude seu médico a lhe ajudar! 

A forma do cocô e a frequência de idas ao banheiro refletem a saúde intestinal e são utilizadas como forma de diagnosticar problemas como Síndrome do Intestino Irritável, má alimentação e incontinência anal, além de ser útil para acompanhar a recuperação de cirurgias intestinais.

Tipo 1: pequenas bolinhas duras

As fezes do tipo 1 são caracterizadas por pequenas bolinhas duras e separadas como coquinhos, sendo normalmente duras para sair. Em geral, esse formato está ligado a uma alteração aguda na flora intestinal, como logo após o uso de antibióticos ou de uma dieta sem fibras. Saiba como fazer uma dieta rica em fibras para regular o intestino.

Isso acontece porque na falta de bactérias e fibras no intestino, não há nada para ajudar a reter água, fazendo com que os pedaços de fezes sejam duros e difíceis para passar, podendo ocorrer sangramentos no ânus. Neste caso não é comum haver flatulência, pois não há bactérias nem fibras para que ocorra fermentação no intestino e produção de gases.

Para corrigir o problema, deve-se aumentar o consumo de fibras, através de alimentos integrais, frutas e verduras, além de consumir 1 copo de iogurte natural por dia, que é rico em bactérias boas para o intestino. Além disso, o médico pode prescrever probióticos na forma de comprimidos ou pó. Veja mais sobre o que são e para que servem os probióticos.

Tipo 2: linguiça encaroçada

O tipo 2 é representado por fezes compactadas em uma única massa, mas com aspecto grumoso ou encaroçado. Esse é o tipo mais doloroso, pois é rígido e o seu tamanho pode ultrapassar a abertura do canal anal. Durante a evacuação, é necessário fazer muito esforço para eliminar as fezes e é comum haver sangramento, fissuras, hemorroidas ou diverticulose. Saiba quais os principais sintomas da diverticulose e como tratar.

As causas mais comuns desse tipo de fezes são hemorroidas, fissuras anais, retenção ou atraso da defecação e uma história de prisão de ventre crônica, e esses casos podem levar ao aparecimento de síndrome do intestino irritável devido à pressão contínua de fezes grandes nas paredes intestinais. Para tratar, é preciso ir ao médico e fazer exames, mas normalmente também são utilizados probióticos e medicamentos que estimulem o trânsito intestinal, além de uma alimentação equilibrada.

Tipo 3: linguiça com rachaduras

Esse tipo é muito parecido com o 2, mas o tempo em que as fezes ficam paradas e acumuladas no intestino é menor, o que faz com que o tamanho das fezes seja menor e a frequência de evacuações seja mais regular, mas exige ainda algum esforço para evacuar.

As causas e consequências são as mesmas do tipo 2, especialmente a presença de síndrome do intestino irritável e o surgimento de hemorroidas.

Tipo 4: salsicha lisa e macia

As fezes do tipo 4 são alongadas, lisas e macias, lembrando o formato de uma salsicha ou de uma cobra. É um formato normal para quem defeca uma vez por dia. Em geral, têm diâmetro de 1 a 2 cm, e a evacuação ocorre sem esforço.

Tipo 5: pedaços macios

O tipo 5 é caracterizado por fezes separadas em pedaços macios e com bordas bem definidas, sendo fáceis de sair. É típico de quem evacua de 2 a 3 vezes por dia, o que normalmente acontece após as grandes refeições.

Tipo 6: massa pastosa e fofa

O tipo é formado por uma massa pastosa e fofa, com bordas irregulares. Neste caso normalmente é difícil controlar o desejo de evacuar, e também costuma causar bastante sujeira ao se usar o papel higiênico como primeira opção ao invés da duchinha do banheiro.

O tipo 6 pode estar ligado a causas como cólon ligeiramente hiperativo, excesso de potássio na dieta ou desidratação repentina, ou aumento da pressão arterial relacionada ao estresse. Além disso, ele pode estar ligado ao uso frequente de temperos caseiros, uso excessivo de bebidas energéticas ou de laxantes.

Tipo 7: diarreia

O tipo 7 é caracterizado por diarreia, ou seja, evacuações totalmente líquidas e sem pedaços sólidos, que normalmente são acompanhadas por desidratação e dores abdominais.

Pode ser causada por diversos tipos de doenças, como viroses, infecção intestinal e intolerância à lactose, sendo também muito comum em crianças que ainda não têm uma flora intestinal bem formada e em idosos. Veja as 6 principais causas de dor de barriga.

Em geral, fezes nos formatos 3, 4 e 5 são consideradas normais, especialmente quando o intestino mantém uma boa frequência de evacuações. Veja também o que a cor das fezes pode dizer sobre a sua saúde.

Assista também ao seguinte vídeo e veja as dicas para que o seu cocô seja mais bonito e saudável:

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TIROIDE NECESSITA DE OMEGA 3

Reduzir a inflamação e fortalecer a ação de antioxidantes que protegem contra danos nos tecidos da tireoide e outros órgãos é fundamental para a saúde. Nos dias atuais, a alimentação tem um desequilíbrio na ingestão recomendada de ácidos graxos essenciais, com muito ômega-6 (óleos vegetais) e pouco ômega-3 (pescados), o que pode resultar em um estado crônico de inflamação em todo o corpo. Corrigir a proporção de ômega-3 para ômega-6 ajuda a combater a inflamação e o estresse oxidativo no organismo, melhorando a função da tireoide.

Uma dieta pobre em ômega-3 reduz a secreção de hormônio tireoidiano e prejudica a função normal do cérebro, como memória e aprendizado. Estudos mostram que a ingestão de ômega-3 melhora os déficits neurológicos por um aumento de antioxidantes disponíveis e fornece proteção contra o hipotireoidismo. Hormônios da tireoide atuam no metabolismo lipídico (gorduras) no fígado, e a suplementação de ômega-3 melhora esta atuação, reduzindo os níveis de colesterol oxidado.

Os ômegas-3 EPA e DHA são os mais importantes para a saúde da tireoide, e são eles que atuam na função cerebral e no fígado. EPA e DHA são encontrados em maior concentração em peixes gordos de água fria, como sardinha, salmão, cavala e atum. Chia e linhaça são fontes de ALA, outro ômega-3, com ação discreta neste quesito.

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VOCÊ GOSTA DE OVO?

O ovo pode ser estudado segundo seus principais componentes.CASCA: composta por carbonato de cálcio, possui pequenos poros para troca de gases, cobertos por uma cutícula de cera, que impede a perda de água e a entrada de microorganismos. A coloração branca ou avermelhada depende da raça e da linhagem da ave, e é errôneo atribuir maior valor nutritivo ao ovo de acordo com a cor da casca. No momento da utilização, o ovo deve ser lavado. Antes, nunca. Deve ser apenas refrigerado e dentro da geladeira, não na porta.





CLARA: composta por uma espessa mistura de proteínas e água; situada ao redor da gema, tem a finalidade de mantê-la centralizada. As proteínas constituintes da clara são: ovalbumina, conoalbumina, ovomucóide, lizozima, ovomucina, avidina, ovoglobulina e outras.

GEMA: dispersão de fosfo e lipoproteínas em uma solução de proteínas globulares. Contém carotenóides. Os lipídeos incluem gorduras simples, fosfolipídeos (lecitinas e esteróis) numa emulsão de óleo em água. Algumas lecitinas, juntamente com as lipoproteínas são responsáveis pelo efeito emulsificante da gema.

VALOR NUTRITIVO: Os ovos são fontes de proteínas, vitaminas A, D e vitaminas do complexo B. A gema é composta em média de 34% de gorduras, 16% de proteína e 50% de água. Cerca de 5% da gordura é colesterol, por isso recomenda-se o consumo de 2 a 3 ovos por semana. A clara é composta por 10% de proteína, quantidades mínimas de gordura e 90% de água. A quantidade de minerais (principalmente o ferro) presentes nos ovos depende da alimentação da ave; a cor da gema varia devido à presença de carotenóides (xantofilas)

COMO VOCÊ CONSOME ESTE OVO?

Se consome frito, não é a melhor forma de aproveitar os benefícios deste alimento, porque você estará agregando gordura saturada ao alimento.
Se consome cozido, em omeletes e em preparações culinárias, é melhor.

IMPORTANTE: Nunca consumir ovos crus ou mal cozidos e muito menos preparações culinárias que contenham ovos crus ou mal cozidos, como exemplo da maionese caseira. 
O ovo cru pode conter uma bactéria chamada Salmonela, que pode causar uma séria intoxicação alimentar. Portanto evite.

O importante é ter como hábito consumir de 2 a 3 ovos por semana. 

Caso tenha alguma restrição, um Profissional Nutricionista, poderá lhe orientar adequadamente.

COMO VOCÊ RECONHECE SE UM OVO É VELHO OU NOVO?

O ovo também é muito procurado por quem quer melhorar a silhueta. O fato de o alimento ser rico em proteína auxilia na perda de peso e ganho de massa muscular. “Outro ponto importante é que a gema é rica em antioxidantes que reduzem os problemas de catarata e deficiência visual. Além disso o ovo é muito nutritivo, tendo em média 75 calorias por unidade e é rico em colina, que faz muito bem para a memória e promove a sensação de saciedade.

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CONSUMO DE VEGETAIS CRUCÍFEROS REDUZ O RISCO DE CÂNCER

Se você é fã de brócolis, agrião, couve-flor, couve manteiga, repolho, nabo, entre outros, vai gostar de saber que eles pertencem ao grupo de alimentos capaz de prevenir algumas doenças crônicas. Os vegetais crucíferos, como são conhecidos, possuem substâncias chamadas de sulforafano, um poderoso fitonutriente que neutraliza as células cancerígenas e ajuda na prevenção e tratamento de doenças degenerativas.

Além dessas hortaliças possuírem um alto valor nutricional, sendo boas fontes de vitaminas B, C e K,fibras e ricas em sais minerais, também são essenciais para reduzir o risco de diversos tipos de câncer, como o de pulmão, mama, cólon, fígado, esôfago e próstata.

Como devo consumir os vegetais crucíferos?

Os vegetais do gênero crucíferos como repolho, brócolis, couve-flor, couve de Bruxelas contém o fitonutriente Indol-3-Carbinol.

→Indol 3-carbinol promove um balanço hormonal saudável, com ação comprovada para a prevenção de cânceres relacionados a efeitos dos estrógenos, como o câncer de mama.

→ Ele age modulando o metabolismo estrogênico, além de suas atividades anticarcinogênica, antioxidante e antiaterogênica.

→ Além do câncer de mama, indol-3-carbinol pode prevenir câncer de cólon, fígado, útero, cervical, pulmão e próstata.

→ Indol 3-carbinol para mulheres: promove um metabolismo benéfico do estrógeno, inibe o crescimento de células humanas de câncer de mama e causam sua apoptose, ajuda a manter a testosterona em sua forma ativa livre, o que favorece a libido e tem ação benéfica em tratamento de mastalgia cíclica (dor nas mamas).

→ Então tenham sempre vegetais crucíferos em seus pratos.

Se você pensa em inclui-los em sua dieta, é necessário seguir algumas regrinhas. Não se deve cozinha-los muito para não perder as substâncias protetoras. O melhor é preparar esses alimentos no vapor por 5 minutos para preservar todos os nutrientes ou consumi-los crus quando possível. Outro fator importante é a não utilização de sal ou bicarbonato em seu preparo.

Para quem não gosta muito do sabor dos crucíferos, a alternativa é salteá-los com um pouco de azeite, alho fresco e ervas. Também é possível incluí-los em sopas, caldos, ensopados e molhos. Aproveite para juntar agrião, couve manteiga ou nabo picado em saladas.

Por que os vegetais crucíferos auxiliam na prevenção do câncer?

Um estudo feito pelo Hospital Médico Geral da Universidade Tianjin, na China, mostra que as mulheres consumidoras desses vegetais apresentaram menores concentrações sanguíneas de marcadores inflamatórios. A equipe de pesquisadores fez uma grande descoberta: cerca de 80% das células-tronco de um tumor cervical morreram em até 24 horas após o consumo desses alimentos.

O caso incentivou pesquisas de outros laboratórios ao redor do mundo. Uma delas, feita por uma universidade nos EUA, apontou que quando tratamos o câncer com quimioterapia ou radioterapia, o tumor desaparece, mas as células-tronco presentes nele continuam vivas, e podem ter a capacidade de se regenerar. Com o experimento, foi descoberto que a ingestão desses componentes neutralizou em 24 horas 75% das células cancerígenas. No caso do agrião, por exemplo, além de ter a capacidade de aumentar os níveis de antioxidantes no sangue, ele possui uma substância capaz de interceptar o crescimento das células da doença, o que bloqueia o processo de proliferação do tumor.

Já o brócolis tem sido associado à redução do risco de câncer de mama em mulheres na pré-menopausa. De acordo com o Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, nos Estados Unidos, o consumo de três porções diárias desse legume pode reduzir em até 50% as células cancerígenas.

Assim, fica claro que os vegetais crucíferos, quando cozidos no vapor, trazem inúmeros benefícios para a nossa saúde. Comece a consumi-los hoje mesmo e tenha uma vida mais saudável! Confira uma deliciosa recita crucífera do chef Renato Caleffi:

Receita do chef

Sopa de couve flor com cardamomo

Rendimento
3 porções

Utensílios
Liquidificador, peneira, panela e espátula

Ingredientes

• 1 unidade de gobo (também conhecido como bardana, encontrado em lojas japonesas) (opcional)
• 2 a 3 unidades de cardamomos com casca
• 1 couve flor com talos e flor
• 2 dentes de alho
• 1 litro de água Fios de azeite
• 2 colheres de sopa de manteiga ou óleo de coco

Preparo
Cozinhe em água e couve flor com a bardana e os cardamomos. Bata tudo no liquidificador e coe. Bata com fios de azeite ou 2 colheres de sopa de manteiga. Adicione sal a gosto e pimenta-branca moída na hora. Deixe ferver para apurar e concentrar os sabores.

Sua dieta inclui alimentos crucíferos? Fique à vontade para nos contar o que mudou em sua vida após o consumo destes vegetais. 

Escreva nos comentários abaixo e aproveite para acompanhar outras notícias de nosso blog!

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O mito da Pressão Alta

Diferente do que você sempre ouviu, o sal NÃO é gatilho da hipertensão.

Cortar essa substância das suas refeições NÃO irá salvar a sua vida (só irá tirar a graça do seu jantar).

Estudos mostram que a dieta baixa em sal, pelo contrário, aumenta potencialmente o seu risco de morte por diferentes causas.

E o uso do sal certo pode até reverter casos de hipertensão.

Assim, você não precisa comer comidas sem gosto no almoço e no jantar, especialmente se você tem pressão alta…

A culpa errada do sal

A pressão alta hoje afeta quase um terço da população brasileira.

E pelo fato de ser tão incidente, a hipertensão esteve e ainda está no alvo de variadas políticas públicas e programas de saúde específicos.

Porém, tais políticas não são efetivas porque partem de uma única e errada premissa: a de que o sal é o vilão absoluto dos hipertensos.

Se fosse uma verdade absoluta que o sal é vilão da pressão, como explicamos o fato dos japoneses – os maiores consumidores de sal do mundo – também serem considerados um dos povos mais saudáveis do planeta?

Esse erro começou por dois motivos principais.

O primeiro foi que os estudos que afirmam que o aumento na ingestão de sal provoca a elevação da pressão arterial foram realizados em animais, utilizando de 10 a 20 vezes a mais do que as doses de sal recomendadas.

Além disso, há outro erro crucial: a pesquisa foi feita com sal refinado, não o sal integral. E já não há mais dúvida de que o problema que acarreta danos pressóricos é proporcionado pelo refinamento.

Ou seja. Sal integral faz bem, muito bem!

Qual é a diferença?

Existe uma grande diferença entre o sal refinado e o sal integral.

No primeiro, a composição de sódio (Na) e cloreto (Cl) é maior do que a do sal integral, além de contar com a presença de substâncias químicas (branqueadores) usadas para remover as “impurezas” e deixar somente NaCl.

Essas substâncias NOCIVAS são: ferrocianeto de alumínio, citrato de amônia, silicato de alumínio, ácido sulfúrico e dextrose.

O irônico é que a retirada de minerais oligoelementos ou microminerais essenciais para o organismo é chamada de “purificação”.

E tem como objetivo principal fazer com a durabilidade do sal na gôndola dos supermercados seja maior.

Ocorre que os minerais retirados “para purificar” são alcalinizantes (capazes de controlar a acidez no organismo).

Além disso, a versão integral contém menos sódio e cloreto e conta ainda com muitos oligoelementos, necessários à manutenção da homeostase (equilíbrio fisiológico).

A homeostase é o que garante que o nosso organismo vai reagir e nos proteger em caso de situação adversa.

Trocando em miúdos, é ela que fará com que a gente mantenha a pressão adequada, independentemente do que ocorra em nosso meio externo e interno.

Enfim, amigo leitor e amiga leitora, há uma grande vantagem terapêutica no uso do sal e principalmente do sal integral (não refinado).

Quebrar este paradigma é fundamental para que você alcance não só a melhor prevenção como também um importante tratamento de doenças, especialmente para as doenças cardiovasculares.

As comprovações

Eu sei que parece muito estranho recomendar sal (integral) para quem tem pressão alta.

Mas olha só o que revela o sistema de informações Cochrane. (Cochrane é uma plataforma que concentra os principais dados médicos do mundo, sem subsídio algum da Indústria Farmacêutica).

Foram analisados 57 ensaios clínicos sobre dieta baixa em sal (hipossódica), em um período de 25 anos.

O resultado principal concluído é que a redução dos níveis pressóricos foi quase insignificante.

O efeito foi de 1,27 mmHg para a pressão sistólica e 0,54 mmHg para a pressão diastólica.

Isso significa que uma pressão arterial de 18,0X9,5 por exemplo “caiu” para 17,9X9,4.

Nada, portanto.

Se retirar o sal fosse inócuo, já seria um erro.

Mas os danos da retirada são graves mesmo.

Na revisão de grandes literaturas médicas, foi constatado que entre os portadores de diabetes tipo 2 que adotaram dietas pobres em sal, nota-se um aumento de mortes tanto cardiovascular, quanto por todas outras causas.

Os estudos também mostram associação de redução de sal ao aumento do LDL e uma dificuldade maior em fazer o processo de retiradas de substâncias tóxicas do organismo.

Além disso, o baixo consumo de sal causa deficiência de magnésio, cálcio, potássio e vitaminas do grupo B.

Magnésio e potássio, por sinal, são conhecidos pela sua ação anti-hipertensiva.

É neste ponto que o sal integral ganha ainda mais destaque.

Porque ele é rico justamente nestes minerais que tanto nos fazem falta.

Neste cenário, reduzir a ingestão de sal na dieta não é a solução. Tudo endossa que pode causar problemas adicionais de saúde.

Para evitar o aumento da sua pressão, retire o sal refinado da sua vida. Inclua o sal nas versões integrais.

Eu não sei a resposta certa para que este mito do consumo de sal continue em vigor, pautando recomendações de sociedades médicas do mundo todo.

Mas quando você percebe que ao retirar o sal é causado os problemas de saúde que mais impulsionam a venda de remédios, é de se desconfiar o que sustenta este erro crasso.

Considero um absurdo que informações como essa permaneçam escondidas e mascaradas do grande público.

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ENTAO: Café faz bem ou mal?

Os efeitos do café sobre a saúde são bastante controversos.

Dependendo de quem você pergunta, é uma bebida super saudável ou incrivelmente prejudicial.

Mas, apesar do que você pode ter ouvido, existem muitas coisas boas a serem ditas sobre o café.

Por exemplo, é rico em antioxidantes e ligado a um risco reduzido de muitas doenças.

No entanto ... também contém cafeína, um estimulante que pode causar problemas em algumas pessoas e interromper o sono.

Este artigo examina detalhadamente o café e seus efeitos para a saúde, examinando os prós e os contras.

O café contém alguns nutrientes essenciais e é extremamente rico em antioxidantes.

O café é mais do que apenas uma  marrom escura ... muitos dos nutrientes nos grãos de café fazem isso na bebida.Um copo típico de 8oz (240 ml) contém (1):

• Vitamina B2 (Riboflavina): 11% da DDR (Dose Diária Recomendada).
• Vitamina B5 (Ácido pantotênico): 6% da DDR.
• Vitamina B1 (Tiamina): 2% da DDR.
• Vitamina B3 (Niacina): 2% da DDR.
• Folato: 1% da DDR.
• Manganês: 3% da DDR.
• Potássio: 3% da DDR.
• Magnésio: 2% da DDR.
• Fósforo: 1% do DDR.

Isso pode não parecer muito, mas tente multiplicar por 3, 4 ou, no entanto, muitas xícaras que você bebe por dia. Pode adicionar uma porção significativa de sua ingestão diária de nutrientes.

Mas onde o café realmente brilha é em seu alto teor de antioxidantes.

A pessoa média que consome uma dieta ocidental típica realmente recebe mais antioxidantes do café do que frutas e vegetais ... combinados (2, 3).

Resumindo: o café contém uma pequena quantidade de vitaminas e minerais, que se somam se você beber muitas xícaras por dia. Também é rico em antioxidantes.

O café contém cafeína, um estimulante que pode melhorar a função cerebral e impulsionar o metabolismo Os refrigerantes, o chá e o chocolate contêm cafeína, mas o café é a maior fonte.

O teor de cafeína de um único copo pode variar de 30-300 mg, mas a média de xícara é de cerca de 90-100 mg.

A cafeína é um estimulante conhecido. No cérebro, bloqueia a função de um neurotransmissor inibitório (hormônio cerebral) chamado Adenosina.

Ao bloquear a adenosina, a cafeína realmente aumenta a atividade no cérebro e a liberação de outros neurotransmissores como norepinefrina e dopamina. Isso reduz o cansaço e nos faz sentir mais alertas (5, 6).

Existem numerosos estudos que mostram que a cafeína pode levar a um aumento de curto prazo na função cerebral ... incluindo melhora do humor, tempo de reação, vigilância e função cognitiva geral (7, 8).

A cafeína também pode aumentar o metabolismo (calorias queimadas) em 3-11% e até aumentar o desempenho do exercício em 11-12%, em média (9, 10, 11, 12).

No entanto ... alguns desses efeitos provavelmente serão de curto prazo. Se você beber café todos os dias, então você irá construir uma tolerância e os efeitos serão menos poderosos (13).

Há também algumas desvantagens para a cafeína, que vou chegar daqui a pouco.

Resumindo: o principal composto ativo no café é a cafeína estimulante. Isso pode causar um aumento de curto prazo nos níveis de energia, função cerebral, taxa metabólica e desempenho do exercício.

O café pode ajudar a proteger seu cérebro na velhice, levando ao risco reduzido de doença de Alzheimer e ParkinsonA doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum e uma das principais causas de demência.

Estudos demonstraram que os bebedores de café têm um risco até 65% menor de desenvolver doença de Alzheimer (14, 15, 16).

Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum e causada pela morte de neurônios geradores de dopamina no cérebro.

Os bebedores de café têm um risco 32-60% menor de doença de Parkinson. Quanto mais café as pessoas bebem, menor o risco (17, 18, 19, 20).

Resumindo: vários estudos mostram que os bebedores de café têm um risco muito menor de demência, doença de Alzheimer e doença de Parkinson na velhice.

Os bebedores de café têm um risco muito menor de diabetes tipo 2

A diabetes tipo 2 é caracterizada por açúcares sanguíneos elevados devido à resistência aos efeitos da insulina.

Esta é uma doença muito comum ... aumentou dez vezes em poucas décadas e agora aflige mais de 300 milhões de pessoas.

Curiosamente, os bebedores de café parecem ter um risco significativamente reduzido de desenvolver essa doença, alguns estudos mostram que os bebedores de café têm até 23 a 67% menos probabilidades de se tornarem diabéticos (21, 22, 23, 24).

Em um grande estudo de revisão que analisou 18 estudos com 457.922 indivíduos, cada xícara diária de café foi associado a um risco reduzido de 7% de diabetes tipo 2 (25).

Resumindo: numerosos estudos mostraram que os bebedores de café têm um risco significativamente menor de desenvolver diabetes tipo 2.

Os bebedores de café têm um risco menor de doenças hepáticas

O fígado é um órgão incrivelmente importante que tem centenas de funções diferentes no corpo.
É muito sensível a insultos modernos como excesso de álcool e ingestão de frutose.

O estágio final do dano no fígado é chamado Cirrose, e envolve a maior parte do fígado sendo substituído por tecido cicatricial.

Os bebedores de café têm um risco 84% menor de desenvolver cirrose, com o efeito mais forte para aqueles que bebem 4 ou mais xícaras por dia (26, 27, 28).

O câncer de fígado também é comum ... é a segunda principal causa de morte por câncer em todo o mundo. Os bebedores de café têm um risco 40% menor de câncer de fígado (29, 30).

Resumindo: os bebedores de café têm um risco significativamente menor de cirrose e câncer de fígado. Quanto mais café eles bebem, menor o risco.

As pessoas que bebem café estão em um risco muito menor de depressão e suicídio

A depressão é um problema incrivelmente comum.

É o transtorno mental mais comum do mundo e leva a uma qualidade de vida significativamente reduzida.

Em um estudo de Harvard a partir de 2011, as pessoas que bebiam mais café tinham um risco 20% menor de ficarem deprimidas (31).

Em uma revisão de 3 estudos, as pessoas que bebiam 4 ou mais xícaras de café por dia eram 53% menos propensas a cometer suicídio (32).

Resumindo: estudos mostraram que as pessoas que bebem café têm menor risco de se tornarem deprimidas e são significativamente menos propensas a cometer suicídio.

Alguns estudos mostram que os bebedores de café vivem mais tempo

Dado que os bebedores de café têm um menor risco de muitas doenças comuns e mortíferas (e suicídio), faz sentido que o café possa ajudá-lo a viver mais tempo.

Na verdade, existem boas evidências para apoiar isso.

Um estudo publicado no New England Journal of Medicine em 2012 analisou os hábitos de 402,260 indivíduos entre 50 e 71 anos de idade (33).

Neste estudo, as pessoas que bebiam café tinham um risco muito menor de morrer durante o período de estudo de 12 a 13 anos:O ponto doce parece ser de 4-5 xícaras por dia, com homens com risco reduzido de 12% e mulheres com 16% de risco reduzido.

Você pode ler mais sobre isso neste artigo sobre como o café pode fazer você viver mais tempo.

Resumindo: alguns estudos mostram que os bebedores de café vivem mais, o que faz um bom sentido dado que eles têm um menor risco de muitas doenças. O efeito mais forte é observado para 4-5 xícaras por dia.

A cafeína pode causar ansiedade e interromper o sono

Não seria correto falar apenas sobre as coisas boas sem mencionar as ruins.

A verdade é ... existem alguns aspectos negativos importantes para o café também (embora isso dependa do indivíduo).

Consumir muita cafeína pode levar a irritação, ansiedade, palpitações cardíacas e pode até agravar ataques de pânico (34).

Se você é sensível à cafeína e tende a ficar excessivamente estimulado, então talvez você não deva tomar café.

Outro efeito colateral indesejável é que pode interromper o sono (35). Se o café reduzir a qualidade do seu sono, tente evitar o café no final do dia, como depois das 2 da tarde.

A cafeína também pode ter efeitos diuréticos e de aumento da pressão arterial, mas isso costuma desaparecer com o uso regular. No entanto, um aumento na pressão sanguínea de 1-2 mm / Hg pode persistir (36, 37, 38).

Resumindo: a cafeína pode ter vários efeitos negativos, como causar ansiedade e perturbar o sono, mas isso depende muito do indivíduo.

A cafeína é viciante e a falta de algumas xícaras pode levar à abstinência

Um problema com a cafeína, é que isso pode levar ao vício em muitas pessoas.

Quando as pessoas consomem cafeína regularmente, elas se tornam tolerantes. Isso deixa de funcionar como costumava, ou uma dose maior é necessária para obter os mesmos efeitos (39).

Quando as pessoas se abstêm da cafeína, elas têm sintomas de abstinência como dor de cabeça, cansaço, névoa cerebral e irritabilidade. Isso pode durar alguns dias (40, 41).

Tolerância e síndrome de abstinência são as características do vício físico.

Muitas pessoas (compreensivelmente) não gostam da ideia de ser literalmente dependente de uma substância química para funcionar corretamente.

Resumindo: a cafeína é uma substância viciante. Isso pode levar a tolerância e sintomas de abstinência bem documentados como dor de cabeça, cansaço e irritabilidade.

A diferença entre o café regular e o descafeinado

Algumas pessoas optam pelo café descafeinado em vez do café regular.

A maneira como o café descafeinado é geralmente feito, é lavando os grãos de café com produtos químicos solventes.

Cada vez que isso é feito, uma porcentagem da cafeína dissolve-se no solvente e esse processo é repetido até que a maioria da cafeína tenha sido removida.

No entanto, é importante ter em mente que mesmo o café descafeinado contém alguma cafeína, muito menos do que o café normal.

Infelizmente, nem todos os benefícios para a saúde do café regular se aplicam ao café descafeinado. Por exemplo, alguns estudos não mostram redução no risco de diabetes tipo 2, doença de Parkinson ou hepática para pessoas que bebem café descafeinado.

Resumindo: O café descafeinado é feito extraindo a cafeína dos grãos de café usando solventes. O descafeinado não tem todos os mesmos benefícios para a saúde que o café regular.

Coisas a ter em mente para maximizar os benefícios a saúde

Há algumas coisas que você pode fazer para maximizar os efeitos benéficos para a saúde que você recebe do café.

O mais importante é NÃO adicionar nada insalubre. Isso inclui açúcar e qualquer tipo de creme artificial, com carga química.

Outra coisa importante é preparar café com um filtro de papel. O café não filtrado (como a prensa turca ou francesa) contém cafestol, uma substância que pode aumentar os níveis de colesterol (42, 43).

Também tenha em mente que alguns cafés em locais como Starbucks podem conter centenas de calorias e um monte de açúcar. Estas bebidas não são saudáveis.

Resumindo: é importante não colocar açúcar ou um creme de carga química no seu café. A preparação com um filtro de papel pode eliminar um composto de colesterol chamado Cafestol.

Você deveria beber café?

Existem algumas pessoas que definitivamente querem evitar ou limitar severamente o consumo de café, especialmente mulheres grávidas.

Pessoas com problemas de ansiedade, hipertensão ou insônia também podem querer tentar limitar o café por um tempo para ver se isso ajuda.

Há também alguma evidência de que as pessoas que metabolizam a cafeína lentamente têm um risco aumentado de ataques cardíacos por beber café (44).

Tudo o que está sendo dito ... parece claro que, para a pessoa média, o café pode ter importantes efeitos benéficos na saúde.

Se você ainda não bebe café, não acho que esses benefícios sejam um motivo convincente para começar a fazê-lo. Há também desvantagens.

Mas se você já bebe café e você gosta, então os benefícios parecem superar os negativos.

Eu pessoalmente bebo café, todos os dias ... cerca de 4-5 xícaras (às vezes mais). Minha saúde sempre foi muito boa.

Concluindo

É importante ter em mente que muitos dos estudos no artigo são estudos observacionais, o que não pode provar que o café tenha causado os efeitos benéficos.

Mas dado que os efeitos são fortes e consistentes entre os estudos, é um indicador bastante forte de que o café de fato desempenha um papel.

Apesar de ter sido demonizado no passado, a evidência aponta para o café ser muito saudável ... pelo menos para a maioria das pessoas.

Seja como for, o café pertence à mesma categoria de bebidas saudáveis ​​como o chá verde.

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