sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O mito da Pressão Alta

Diferente do que você sempre ouviu, o sal NÃO é gatilho da hipertensão.
Cortar essa substância das suas refeições NÃO irá salvar a sua vida (só irá tirar a graça do seu jantar).
Estudos mostram que a dieta baixa em sal, pelo contrário, aumenta potencialmente o seu risco de morte por diferentes causas.
E o uso do sal certo pode até reverter casos de hipertensão.
Assim, você não precisa comer comidas sem gosto no almoço e no jantar, especialmente se você tem pressão alta…

A culpa errada do sal

A pressão alta hoje afeta quase um terço da população brasileira.
E pelo fato de ser tão incidente, a hipertensão esteve e ainda está no alvo de variadas políticas públicas e programas de saúde específicos.
Porém, tais políticas não são efetivas porque partem de uma única e errada premissa: a de que o sal é o vilão absoluto dos hipertensos.
Se fosse uma verdade absoluta que o sal é vilão da pressão, como explicamos o fato dos japoneses – os maiores consumidores de sal do mundo – também serem considerados um dos povos mais saudáveis do planeta?
Esse erro começou por dois motivos principais.
O primeiro foi que os estudos que afirmam que o aumento na ingestão de sal provoca a elevação da pressão arterial foram realizados em animais, utilizando de 10 a 20 vezes a mais do que as doses de sal recomendadas.
Além disso, há outro erro crucial: a pesquisa foi feita com sal refinado, não o sal integral. E já não há mais dúvida de que o problema que acarreta danos pressóricos é proporcionado pelo refinamento.
Ou seja. Sal integral faz bem, muito bem!

Qual é a diferença?

Existe uma grande diferença entre o sal refinado e o sal integral.
No primeiro, a composição de sódio (Na) e cloreto (Cl) é maior do que a do sal integral, além de contar com a presença de substâncias químicas (branqueadores) usadas para remover as “impurezas” e deixar somente NaCl.
Essas substâncias NOCIVAS são: ferrocianeto de alumínio, citrato de amônia, silicato de alumínio, ácido sulfúrico e dextrose.
O irônico é que a retirada de minerais oligoelementos ou microminerais essenciais para o organismo é chamada de “purificação”.
E tem como objetivo principal fazer com a durabilidade do sal na gôndola dos supermercados seja maior.
Ocorre que os minerais retirados “para purificar” são alcalinizantes (capazes de controlar a acidez no organismo).
Além disso, a versão integral contém menos sódio e cloreto e conta ainda com muitos oligoelementos, necessários à manutenção da homeostase (equilíbrio fisiológico).
A homeostase é o que garante que o nosso organismo vai reagir e nos proteger em caso de situação adversa.
Trocando em miúdos, é ela que fará com que a gente mantenha a pressão adequada, independentemente do que ocorra em nosso meio externo e interno.
Enfim, amigo leitor e amiga leitora, há uma grande vantagem terapêutica no uso do sal e principalmente do sal integral (não refinado).
Quebrar este paradigma é fundamental para que você alcance não só a melhor prevenção como também um importante tratamento de doenças, especialmente para as doenças cardiovasculares.

As comprovações

Eu sei que parece muito estranho recomendar sal (integral) para quem tem pressão alta.
Mas olha só o que revela o sistema de informações Cochrane. (Cochrane é uma plataforma que concentra os principais dados médicos do mundo, sem subsídio algum da Indústria Farmacêutica).
Foram analisados 57 ensaios clínicos sobre dieta baixa em sal (hipossódica), em um período de 25 anos.
O resultado principal concluído é que a redução dos níveis pressóricos foi quase insignificante.
O efeito foi de 1,27 mmHg para a pressão sistólica e 0,54 mmHg para a pressão diastólica.
Isso significa que uma pressão arterial de 18,0X9,5 por exemplo “caiu” para 17,9X9,4.
Nada, portanto.
Se retirar o sal fosse inócuo, já seria um erro.
Mas os danos da retirada são graves mesmo.
Na revisão de grandes literaturas médicas, foi constatado que entre os portadores de diabetes tipo 2 que adotaram dietas pobres em sal, nota-se um aumento de mortes tanto cardiovascular, quanto por todas outras causas.
Os estudos também mostram associação de redução de sal ao aumento do LDL e uma dificuldade maior em fazer o processo de retiradas de substâncias tóxicas do organismo.
Além disso, o baixo consumo de sal causa deficiência de magnésio, cálcio, potássio e vitaminas do grupo B.
Magnésio e potássio, por sinal, são conhecidos pela sua ação anti-hipertensiva.
É neste ponto que o sal integral ganha ainda mais destaque.
Porque ele é rico justamente nestes minerais que tanto nos fazem falta.
Neste cenário, reduzir a ingestão de sal na dieta não é a solução. Tudo endossa que pode causar problemas adicionais de saúde.

Para evitar o aumento da sua pressão, retire o sal refinado da sua vida. Inclua o sal nas versões integrais.
Eu não sei a resposta certa para que este mito do consumo de sal continue em vigor, pautando recomendações de sociedades médicas do mundo todo.
Mas quando você percebe que ao retirar o sal é causado os problemas de saúde que mais impulsionam a venda de remédios, é de se desconfiar o que sustenta este erro crasso.
Considero um absurdo que informações como essa permaneçam escondidas e mascaradas do grande público.

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