Pode preservar o seu cérebro na velhice
Em estudo, pessoas que tinham bom condicionamento físico aos 40
anos apresentavam um cérebro mais rejuvenescido aos 60 uma nova pesquisa revelou
que pessoas que não se
hegar aos 60 anos do que aquelas que praticam atividade física. O tamanho do cérebro é um indicador do envelhecimento.
Pesquisadores avaliaram
dados de mais de 1 200 pessoas que fizeram um teste ergométrico em média aos 41
anos. O teste ergométrico é realizado na esteira e serve para avaliar a saúde
cardiovascular do indivíduo. Nenhum dos participantes tinha doenças cardíacas
ou problemas cognitivos no início do levantamento. Quando esses voluntários
começaram a chegar aos 60 anos, foram submetidos a exames de ressonância
magnética do cérebro, assim como a testes cognitivos.
O estudo descobriu que as
pessoas que se saíram pior nos testes ergométricos tinham menor volume cerebral
na velhice do que aqueles que tiveram resultados melhores. Além disso,
o
desempenho desses voluntários nos testes cognitivos foi mais fraco. A pesquisa
foi apresentada em um encontro da Associação Americana do Coração.
"Muitas pessoas só
começam a se preocupar com a saúde mental na velhice, mas o estudo oferece mais
uma evidência de que certos comportamentos e fatores de risco na meia-idade
podem ter consequências no envelhecimento do cérebro", afirma a líder do
estudo, Nicole Spartano, pesquisadora da Escola de Medicina da Universidade de
Boston, nos Estados Unidos.
Cinco passos para sair do
sedentarismo
Avalie o seu físico
Passar por uma avaliação de flexibilidade,
fôlego, força muscular e composição corporal é importante para medir o
progresso que virá com a prática de exercícios. Esse teste pode ser feito por
um profissional de educação física. Já pessoas sedentárias com mais de 40 anos
ou que tenham algum fator de risco, como sobrepeso e hipertensão, devem agendar
uma consulta com um médico antes de iniciar uma atividade física. "Há
recursos que traçam o perfil do indivíduo e permitem dizer se ele pode fazer
exercícios mais intensos ou se deve optar pelos moderados", diz o
fisiologista Turíbio Leite de Barros. Trata-se de testes como o cardiopulmonar,
que mede a aptidão cardiorrespiratória, e o ergométrico, que avalia o coração
em situação de stress, geralmente com o paciente se movimentando em uma esteira
ou bicicleta estacionária.
Estabeleça metas realistas
Ter objetivos ao iniciar uma atividade física
é motivador – desde que eles sejam realistas. "Uma pessoa que decidir
perder 10 quilos em dois meses dificilmente vai conseguir alcançar a meta e, de
certo, vai desistir do compromisso" O ideal, é estabelecer objetivos de curto prazo (um a três meses), médio
(quatro a seis meses) e longo prazo (um a dois anos). "Metas possíveis
para um sedentário são, por exemplo, emagrecer 1 quilo em dois meses ou, em um
mês, correr 10 minutos ou subir um lance de escada sem se sentir tão
cansado." Um dos melhores estímulos é enxergar os resultados.
Escolha um exercício prazeroso
É comum que corrida e
musculação, pela difusão e pela praticidade, sejam as primeiras opções na hora
de escolher
um exercício. Mas isso não quer dizer que elas sejam prazerosas
para todo mundo. A regra é experimentar diferentes modalidades até encontrar a
mais agradável. "Para sair do sedentarismo, a pessoa deverá buscar um
exercício com o qual se identifique", . "Só assim ela
descobrirá que, em vez de musculação, prefere pilates, ou que se sai melhor na
dança do que na corrida, ou na ioga."
Comece devagar
Pessoas que não estão acostumadas a se
exercitar devem começar uma atividade física aos poucos, com uma intensidade
leve e respeitando os limites do corpo. Isso vai ajudar a evitar lesões e
diminuirá as chances de o indivíduo se sentir desestimulado com o exercício.
Variar as modalidades também é uma medida que ajuda a espantar o desânimo.
"Faça, por exemplo, musculação em um dia, um exercício aeróbico no outro e
uma aula de alongamento no dia seguinte.
Persista nos novos hábitos
É normal que uma pessoa decida se exercitar
duas vezes por semana, mas, logo no início, um imprevisto a impeça de cumprir
esse objetivo. "Ela não pode desanimar por causa disso. Se não deu, deve
tentar de novo na outra semana.
Para criar um hábito, é preciso investir nele,
reforçando determinados comportamentos. Uma pessoa que sempre foi sedentária
não pode ser tão exigente consigo mesma.
Atividade física contínua é tão benéfico como parar de fumar para reduzir a mortalidade”, sublinham os especialistas em medicina desportiva da faculdade de ciências do desporto de Oslo.
feliz idade
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