O que é a dor do crescimento?
Crescer dói? Em muitos casos, sim. A
chamada dor do crescimento é mais comum do que se imagina. Ainda bem que
estratégias simples, como massagens e uma boa dose de atenção, costumam
ser suficientes para livrar a criança do incômodo. Fique por dentro!
O que é a dor do crescimento?
É uma sensação dolorosa recorrente, sem causa específica, que recebeu esse nome por se manifestar em uma fase crucial do desenvolvimento físico – especialmente entre 3 e 8 anos. Os médicos acreditam que de 5% a 15% da população infantil enfrente o problema pelo menos uma vez na vida. O índice, já considerado alto, pode ser ainda maior. Pesquisas realizadas em universidades estrangeiras chegam a apontar prevalências de 40%.
É uma sensação dolorosa recorrente, sem causa específica, que recebeu esse nome por se manifestar em uma fase crucial do desenvolvimento físico – especialmente entre 3 e 8 anos. Os médicos acreditam que de 5% a 15% da população infantil enfrente o problema pelo menos uma vez na vida. O índice, já considerado alto, pode ser ainda maior. Pesquisas realizadas em universidades estrangeiras chegam a apontar prevalências de 40%.
Quais são as causas?
Há várias teorias, entre elas, a de que os ossos cresceriam mais rápido do que os músculos e tendões, sobrecarregando-os. Mas não há confirmação científica. Também existe a hipótese de que se trate de uma fadiga muscular, provocada pelo excesso de atividade física e de brincadeiras ao longo do dia, que pode ser agravada pelo estresse, comum em períodos de provas escolares ou de conflitos emocionais e familiares. Há, ainda, a desconfiança de que o sintoma seja hereditário, já que a maioria dos pais de crianças como problema também o encarou na infância.
Há várias teorias, entre elas, a de que os ossos cresceriam mais rápido do que os músculos e tendões, sobrecarregando-os. Mas não há confirmação científica. Também existe a hipótese de que se trate de uma fadiga muscular, provocada pelo excesso de atividade física e de brincadeiras ao longo do dia, que pode ser agravada pelo estresse, comum em períodos de provas escolares ou de conflitos emocionais e familiares. Há, ainda, a desconfiança de que o sintoma seja hereditário, já que a maioria dos pais de crianças como problema também o encarou na infância.
Em que partes do corpo é mais frequente?
Nos membros inferiores, principalmente na região da panturrilha, atrás dos joelhos e nas coxas. Em 10% a 20% dos casos, pode afetar simultaneamente os braços e as pernas. Quase metade das crianças acometidas frequentemente por essa sensação (de 30% a 50% delas) pode manifestar dor de cabeça associada.
Nos membros inferiores, principalmente na região da panturrilha, atrás dos joelhos e nas coxas. Em 10% a 20% dos casos, pode afetar simultaneamente os braços e as pernas. Quase metade das crianças acometidas frequentemente por essa sensação (de 30% a 50% delas) pode manifestar dor de cabeça associada.
O exame clínino é suficiente para detectá-la?
Normalmente, sim, porque essa avaliação permite um diagnóstico por exclusão. Ou seja, durante a consulta, o médico examina o corpo em busca de indícios como inchaço, manchas e aumento da temperatura local, que estão por trás de outras doenças, como as inflamatórias. Na ausência deles, o especialista pode concluir que se trata de dor do crescimento. Se ele julgar necessário, solicitará exames complementares de sangue ou de imagem.
Quais as principais características do
desconforto?
Ele geralmente aparece no final da tarde ou no começo da noite, quando a musculatura relaxa e esfria, após um dia de atividades. Mas, embora seja incomum, pode se manifestar mais tarde. Algumas crianças sofrem o bastante para acordarem chorando. Mesmo que no dia seguinte amanheçam livres da dor, não significa que estavam fazendo manha. A queixa deve ser sempre valorizada pelos pais. Frio, estresse agudo, como por causa de brigas ou bullying na escola, e exercícios físicos intensos, que impedem a musculatura de relaxar, costumam intensificar a sensação. Na maior parte das vezes, o sintoma regride espontaneamente. É por isso que os pediatras evitam prescrever medicamentos.
Ele geralmente aparece no final da tarde ou no começo da noite, quando a musculatura relaxa e esfria, após um dia de atividades. Mas, embora seja incomum, pode se manifestar mais tarde. Algumas crianças sofrem o bastante para acordarem chorando. Mesmo que no dia seguinte amanheçam livres da dor, não significa que estavam fazendo manha. A queixa deve ser sempre valorizada pelos pais. Frio, estresse agudo, como por causa de brigas ou bullying na escola, e exercícios físicos intensos, que impedem a musculatura de relaxar, costumam intensificar a sensação. Na maior parte das vezes, o sintoma regride espontaneamente. É por isso que os pediatras evitam prescrever medicamentos.
Como aliviar os sintomas?
Uma pesquisa conduzida pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo revelou que o acolhimento é eficaz em 80% dos casos. Ou seja, basta conversar com seu filho, tranquilizando-o, enquanto faz massagens com álcool gel ou aplica uma bolsa de água morna na região dolorida. Quando essas medidas não funcionam, os médicos costumam recomendar exercícios de alongamento, preferencialmente orientados por um fisioterapeuta, além de natação, que é uma atividade de baixo impacto. O objetivo é reduzir o número de episódios dolorosos e evitar o uso de medicamentos. No entanto, em situações raras, o especialista pode prescrever analgésicos caso ele julgue necessário.
É possível evitar que o incômodo apareça?
Sim. Poupar a criança de situações estressantes e estimular a prática de atividade física de baixo impacto, que fortaleça a musculatura, são as principais precauções.
Sim. Poupar a criança de situações estressantes e estimular a prática de atividade física de baixo impacto, que fortaleça a musculatura, são as principais precauções.
Os episódios da dor se repetem por muito tempo?
Varia de criança para criança, mas, via de regra, eles acontecem uma vez por semana,
ao longo de um ano.
Varia de criança para criança, mas, via de regra, eles acontecem uma vez por semana,
ao longo de um ano.
E podem atrapalhar a vida escolar?
Não. Embora comprometam o bem-estar da criança, a dor não chega a exercer um impacto significativo na qualidade de vida. Se isso acontecer, o melhor é conversar com o médico para descartar outras complicações ou seguir em tratamento, se for o caso.
Não. Embora comprometam o bem-estar da criança, a dor não chega a exercer um impacto significativo na qualidade de vida. Se isso acontecer, o melhor é conversar com o médico para descartar outras complicações ou seguir em tratamento, se for o caso.
Como diferenciar a dor do crescimento de um
problema mais sério?
A dor do crescimento não desencadeia febre, inchaço, vermelhidão, perda do apetite, apatia, cansaço, nem leva a criança a mancar. Na presença desses sintomas, é preciso procurar o pediatra ou um ortopedista para investigar possíveis doenças ortopédicas, inflamatórias ou até mesmo a presença de um tumor.
A dor do crescimento não desencadeia febre, inchaço, vermelhidão, perda do apetite, apatia, cansaço, nem leva a criança a mancar. Na presença desses sintomas, é preciso procurar o pediatra ou um ortopedista para investigar possíveis doenças ortopédicas, inflamatórias ou até mesmo a presença de um tumor.
Quais doenças podem ser confundidas com a dor do
crescimento?
É possível confundir os sintomas com os da fibromialgia, uma doença caracterizada por dor generalizada, que, em 20% dos casos, começa a se manifestar antes dos 8 anos. Ou da síndrome da hipermobilidade articular, que surge em crianças com maior frouxidão dos ligamentos, após atividades como balé ou ginástica olímpica, que são capazes de sobrecarregar músculos e tendões. O quadro afeta 20% das crianças com mais de 5 anos.
É possível confundir os sintomas com os da fibromialgia, uma doença caracterizada por dor generalizada, que, em 20% dos casos, começa a se manifestar antes dos 8 anos. Ou da síndrome da hipermobilidade articular, que surge em crianças com maior frouxidão dos ligamentos, após atividades como balé ou ginástica olímpica, que são capazes de sobrecarregar músculos e tendões. O quadro afeta 20% das crianças com mais de 5 anos.
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