VOCÊ ESTÁ SENDO ENGANADO
O óleo ou o azeite são um dos principais ingredientes encontrados na cozinha de qualquer família ou restaurante do mundo inteiro. E quando você precisa de um deles e não tem em casa, vai até um supermercado para comprar. Mas, quando se depara na frente da gôndola onde estão estocados estes produtos, encontra diversos tipos diferentes, como por exemplo, o azeite de oliva (que vem das azeitonas), o óleo de girassol (da semente de girassol), óleo de soja (semente da soja), óleo de milho (milho). Mas, você sabe dizer de qual planta é feito o óleo de canola?
A grande surpresa é que canola não é planta. O óleo de canola é uma invenção dos canadenses e foi subsidiada pelo governo, tornando o produto mais barato, fato que faz com que quase todos os produtos processados contém este óleo e foi desenvolvido a partir da colza, planta que faz parte da família da mostarda e muito cultivada no Canadá. Já, a marca “Canola” foi desenvolvida em 1978, pelos canadenses Baldur Stefansson e Richard Downey e é uma sigla que significacanodian Oil, low acid (azeite canadense de baixo teor ácido)
Através de lobby, o governo do Canadá fez com que o órgão americano que controla medicamentos e alimentos, o FDA, classificasse a canola como “GRANS”, ou seja, termo em inglês que, traduzido, significa “considerado seguro em geral”. Manobra que fez com que os testes de qualidade de longo termo não fossem realizados, ajudando para que a “farsa” continue até os dias atuais. Apenas há 14 anos foram iniciadas pesquisas que comprovam que a planta canola não existe.
O óleo de colza é muito utilizado para fins industriais, tais como, batons, sabonetes, velas, tintas, lubrificantes e, a própria planta, já foi utilizada na produção do agente mostarda, gás letal usado nas Guerras Mundiais. O óleo desta planta é tóxico, porque contém uma substância perigosa, o ácido telúrico. O óleo de canola contém apenas vestígios deste ácido, porém, como o ácido telúrico é uma substância venenosa – nem os animais e insetos conseguem chegar perto –, torna a canola perigosa para a saúde, pois é advinda de um óleo industrial que não deveria ser consumido pelas pessoas. Através de uma modificação genética, a planta colza, teve reduzida a quantidade de ácido erúcico, entrando no rol dos famoso transgênicos.
O óleo de canola, além de possuir baixo índice de vitamina E, contém baixos índices de ácidos graxos essenciais – os mais baixos entre todos os óleos – sendo que estes são os mais benéficos para a saúde, pois são responsáveis pela produção de energia, aumento de metabolismo, de crescimento muscular e celular, funções nervosas, transporte de oxigênio, regulação hormonal e auxiliam na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim.Possui também uma boa fonte de ômega-3, porém, a maior parte do ômega-3 do óleo de canola é transformado em gordura trans durante o processo de desodorização. Tem alto teor de ácido oleico, que cria um desequilíbrio celular, podendo inibir a produção de prostaglandinas. O excesso de consumo de gordura monoinsaturadas pode ser um dos grandes causadores do aumento dos casos de câncer de mama.
Os efeitos causados pelo uso da colza são considerados cumulativos ao longo da vida, podendo levar, aproximadamente, dez anos para se manifestar. Um deles é a destruição do revestimento de proteção cerebral, em torno dos nervos, chamado bainha de mielina. Os sintomas principais são: tremor, agitação, falta de coordenação motora ao caminhar ou escrever, fala arrastada, perda de memória, dificuldade de pensar, perda de audição, incontinência urinária, problemas respiratórios (falta de ar) e cardíacos (arritmia), crise nervosa, dormência e formigamento nas extremidades do corpo.
Recomendo também o óleo de oliva, mas não para cozinhar, pois ele é muito sensível à oxidação; mas, para o uso em saladas ele é uma excelente pedida!
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